quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O espaços de aprendizagem na Escola


Os espaços educativos na escola devem ser preparados e organizados pensados na aprendizagem e interação da criança com o outro. E o educador infantil tem a função de participar fazendo intervenções dentro do que foi planejado, mediar os eventos da brincadeira e proporcionar esses momentos para os pequenos.


As pecinhas de encaixe é uma ferramenta com a qual a criança brinca, aprende, compartilha e o mais importante: socializa!! 


O brinquedo é uma forte promoção de desenvolvimento integral. E de acordo com Horn (2004, p. 71): “o brinquedo satisfaz as necessidades básicas de aprendizagens das crianças, como, por exemplo as de escolher, imitar, dominar, adquirir competências, enfim de ser ativo em um ambiente seguro, o qual encoraje e consolide o desenvolvimento de normas e valores sociais”. 

 

Neste espaço foi construído um espaço interessante: uma horta. É altamente recomendado por especialistas e pesquisadores em Educação que os ambientes institucionais sejam ocupados e ofereçam oportunidade para os pequenos se desenvolverem de forma integral e principalmente, sua individualidade, competências e habilidades.


O cuidar na Educação Infantil

 

Utilizando os cantinhos da creche,desenvolvendo a aprendizagem, criando, compartilhando, aperfeiçoando e se divertindo. Essa turminha aproveitou para ganhar um "colinho" das professoras. Isso nos conduz a pensar:
Por que o cuidar é importante na Educação Infantil?
Ao trabalhar com a crianças das faixa etária da Educação Infantil deve-se levar em consideração algumas particularidades como idade da criança, interesses, considerar o tempo que ficam na escola, atitudes, comportamentos e costumes (inclusive familiares) e além disso: conhecer a família.
Esse "cuidar" teve mudanças de alguns anos para a atualidade. O que antes era levado em conta era apenas o bem-estar físico da criança, e então, passou a ser considerado também o pedagógico e cognitivo bem como a psicomotricidade e a interação social.  
Atualmente a Educação Infantil, segundo a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), é a etapa que regra pelo desenvolvimento integral do educando. Mudar a concepção assistencialista para a visão de desenvolvimento pedagógico de habilidades e competências requer mudanças posturais, principalmente pelo papel fundamental do professor em sala de aula que vai trabalhar e estruturar o campo das brincadeiras, por meio da seleção da oferta de objetos, fantasias, brinquedos, dos arranjos dos espaços e do tempo para brincar, dormir e alimentar-se, a fim de que as crianças alcancem objetivos de aprendizagens predeterminados sem limitar sua espontaneidade e imaginação.


Atividades diferenciadas

Na Educação infantil é importante apresentar para os pequenos atividades diferenciadas para que os pequenos se ocupem e aprendam através do lúdico e da interação social.
Desde cedo é essencial que as crianças tenham contato com livros de qualidade e que a professora promova a oportunidade de escolher o livro que a criança quiser.
A leitura é o principal caminho e estratégia mais importante para a criança alcançar o conhecimento, bem como se familiarizar com livros assim aprender a gostar dos mesmos. A leitura amplia o vocabulário da criança e melhor se isso acontece desde a creche.


Assim como a leitura, a criança também aprende com o contato. Então a promoção de momentos de brincadeiras e faz-de-conta são primordiais assim como um colinho e um carinho das professoras. O brincar é aquela hora gostosa que coloca um sorriso lindo na face de uma criança.


A brincadeira em grupos ou a contação de histórias são atividades que envolvem as crianças. E assim como a leitura, a brincadeira precisa ser constante, para não dizer diária. Conquistar a criança para que ela sinta prazer em vir para escola aprender é um desafio para o professor, mas todo esforço é recompensado por um sorriso igual ao da aluna Vitória.


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Brincando com regras


Viver em sociedade significa lidar com regras o tempo todo e na escola não é diferente. Mas será que desde pequeno é preciso conviver com normas?
Quando se avaliam os benefícios desse trabalho, a resposta fica clara: sim. 
 
Os jogos de regras, aqueles que se jogam em grupo segundo normas preestabelecidas e visando um objetivo, são importantes na Educação Infantil. Além de mostrar que as restrições podem representar desafios divertidos, eles desenvolvem questões importantes, como a adequação a limites, a cooperação e a competição.


O respeito ao colega, esperar a sua vez, respeitar a produção do outro… Nesta idade ainda não está claro o conceito de ganhar ou perder isso vem com o tempo e sempre o papel de intervenção do professor questionando a importância de seguir as regras e ver quem “sobrevive” ao todo.


Quando a criança passa a identificar a vitória e a derrota, outras questões se colocam. É natural que ela queira ganhar e, para que isso aconteça, fatores como sorte, habilidades específicas e estratégia entram em cena. Introduzir jogos que demandem diferentes capacidades (domínio do raciocínio matemático, conhecimento do alfabeto, desenvolvimento motor etc.) é importante, pois os pequenos notam que há aqueles em que vencem com mais facilidade e outros que não dominam tão bem.
 

Nesta ultima fotos observamos a aluna recebendo ajuda para brincar. Ela precisa de atendimento especializado devido ser portadora de necessidades especiais de educação. A auxiliar comanda as regras para a Isabelly brincar e aprender junto com seus colegas.

A leitura deve ser uma atividade permanente no dia a dia do trabalho com a infância menor.


Diferentes habilidades são afloradas por meio da literatura, entre elas a linguagem, contribuindo para a ampliação do vocabulário e incentivando a criatividade e a vivência do mundo do faz de conta, por isso, a hora do cantinho da leitura e este momento são muito importantes na formação cognitiva e intelectual.
Nessa fase da infância, a linguagem é a habilidade que a crianças mais desenvolve, e a interlocução com o adulto favorece esse processo, principalmente quando mediado pela literatura, oferecendo contato com a linguagem escrita, já que linguagem cotidiana dá acesso à norma-padrão da língua. Então, o contato permanente e constante com livros auxilia a criança na ampliação de habilidades e competências necessárias para uma alfabetização mais completa.
Nesta semana o cantinho aconchegante foi preparado para os professores utilizarem e promover experiências divertidas. 

Giz e lousa ainda são protagonistas



A atividade desta aula foi bem interessante para uma turma de pré lll em preparação para o primeiro ano do Ensino Fundamental

Objetivo(s)
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o aprendizado de regras.
- Trabalhar com o cognitivo, espaço e organização na lousinha, movimentos com o giz para o treino da grafia.

O quadro-negro/verde com o giz, como suporte das experiências cognitivas e estéticas da vida escolar, possibilita reconstruir a memoria de uma prática educativa arraigada no cotidiano de todo o aluno, na perspectiva de uma historia das praticas escolares.
Quase todas as ideias das crianças podem expressar-se em seus desenhos. As atividades gráficas e plásticas representam uma autêntica linguagem para as crianças. As ensinarão a desenvolver suas habilidades motoras, darão mais liberdade de expressão e enriquecerão seu mundo. O contato com diferentes materiais estimulará suas ideias e sua expressividade.
É muito importante que o desenho da criança surja com liberdade e não como uma obrigação. Não freie a criatividade dela. A censura só limitará sua criatividade nesta etapa.
Usando o Giz um material suave, leve e se quebra com facilidade. Portanto, exige algo de habilidade nas crianças para sua utilização. Normalmente a partir dos dois anos é interessante que ofereça giz e um quadro-negro à criança. O ajudará a controlar a intensidade do seu traço. Com o quadro negro seu formato e tamanho, irão determinar os limites das crianças quanto ao desenho.
Quando se estimula a criança a desenhar, a estará ajudando para que desenvolva sua percepção, emoção e inteligência. A criança contará com mais meios para expressar-se e adquirirá mais prática e experiências. A potencialidade criativa que tem uma criança é enorme, mas nem sempre se reconhece isso a não ser que lhes ofereçam a oportunidade de colocá-las em prática.
Uma boa forma para estimular a criança a desenhar, é criando um espaço, um cantinho para pendurar seus desenhos.
Fazendo isso podemos levar a imaginação dos nossos pequenos a voar, sem dar limites a liberdade despertando neles o prazer de ver suas próprias criações e possibilidades.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Sequência didática de uma contação para Histórias


A sequência didática da professora Aracy mostra uma leitura para creche ll integral. A leitura iniciou com a música da história. Após a professora iniciou a história e foi contando a história do "Os três porquinhos" usando entonação de voz para chamar atenção dos pequenos para concentrar-se no enredo.
Esse trabalho é importante pois trabalha e promove o despertar da criatividade e a segurança emocional e cognitiva da criança. Auxilia os pequenos na ampliação da oralidade e instiga a criança a viajar no mundo da imaginação.
Assista e veja que fofura:

Sequência didática professora Kely: pré lll

A professora Kely trabalhou um texto instrucional: a receita. O planejamento foi sobre uma receita de docinhos de leite ninho. O trabalho foi realizado em vários momentos envolvendo diversas áreas de conhecimento:
  • letramento;
  • raciocínio lógico: quantidades e numerais;
  • artes;
Gêneros textuais é importante e interessante em todos os níveis de ensino. Os textos instrucionais são ótimos e gostosos para se trabalhar e ensinar. 


Sequência didática da professora Bete: creche lll integral

Nesta sequencia didática a professora Bete fala sobre a leitura para uma turminha de creche lll na qual a mesma é a regente.
A professora explanou os objetivos do momento de leitura e do reconto.
Observe a explanação da sequência didática e o vídeo do momento de leitura.



No dia 23 de agosto de 2017, na Escola de Educação Infantil Vinicius de Moraes aconteceu a "Formação pela escola" para os funcionários da unidade. Todos foram convidados. E a grande maioria compareceu para ver as sequências didáticas dos professores em sala de aula com as crianças.
Publiquemos os vídeos e os slides para que todos possam ver, copiar e usar.
A professora Elisabete, Kely e a professora Aracy mostraram seus talentos e mostraram porque são competentes.
Na Educação Infantil o planejar é tão importante quanto o brincar para a criança.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

22 de agosto: dia da Coordenadora Pedagógica

Um Poema:
A escola

Escola é...
O lugar onde se faz amigos
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
Gente que trabalha, que estuda,
Que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,

  
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um
Se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada por todos os lados”.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
Que não tem amizade a ninguém
Nada de ser como o tijolo que forma a parede,



Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora, é lógico...
Nunca escola assim vai ser fácil
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se,
Ser feliz.


de Paulo Freire


Parabéns pelo seu dia...
Parabéns pelo papel que você desempenha...
e parabéns por todo seu compromisso com a Educação, o Ensinar e toda a comunidade escolar.

O faz-de-conta na Educação Infantil



Por volta dos dois anos, a criança está pronta, entende e gosta de brincadeiras de faz-de-conta, em que passa a reviver situações que demonstram sua forma de ver o mundo ou de situações do cotidiano em que participa ou observa. E é na escola que ela vai recriar e vivenciar aquela situação que gostou: seja o preparo de um alimento, uma cena de novela ou da sua casa, alimentação de um bebê, etc.




Por isso, criar espaço em sua rotina para essa brincadeira e observe o que a criança está revelando. Além da brincadeira de imitação, em que poderá encenar acontecimentos da vida real, e colocará sua criatividade em ação, misturando elementos do mundo real com fantasias do mundo imaginado, desde imitar a mãe, o pai, o cachorro e inclusive descobrir o que acontece com a criança fora da escola.



É bom para as crianças possam frequentar espaços interessantes, onde haja brinquedos - bonecas, carrinhos, homenzinhos e outros, saindo da televisão e do celular para viver o lúdico. Ressaltamos a importância terem a seu alcance "materiais não estruturados, aqueles que podem "virar e desvirar" infinitas coisas na brincadeira infantil - tecidos, blocos, cordas, caixotes...". Em dias que o professor proporciona o faz-de-conta é por meio desse jogo de faz de conta, ferramenta ou até mesmo recurso a criança assimila a realidade, realiza sonhos, mostra incômodos, reproduz e representa situações similares a vida real.


 

Uma boa ideia é observar as brincadeiras que inventa, reparar que papéis escolhe com maior frequência, qual é o tom dos diálogos e quando termina. Observar as crianças brincarem é sempre interessante, é uma delícia, tanto os pais quanto os professores devem, sim, observar seus filhos, mas não como "espiões" do que pode estar passando pela cabeça deles.


Devem ser observadores cuidadosos, acompanhar seus filhos, estar com eles, levá-los a passear em lugares bonitos e interessantes, jogar jogos com eles, ler histórias, contar histórias, conversar muito, escolher brinquedos que respeitem a criatividade das crianças: a melhor intervenção.

 

Por que um Pedagogo no berçário?


Ao longo do tempo a Educação infantil passou por diversas mudanças e avanços. O que mais se questiona ainda, mesmo frente a tudo o que já mudou, é o porquê de Ter Pedagogos liderando berçários?
A importância da atuação do professor como agente formador dos outros profissionais que trabalham com ele no dia a dia, como Técnicos em Desenvolvimento Infantil e auxiliares de classe, vai além do cuidado: é educação. Muitos ainda acreditam que basta organizar o ambiente e assegurar cuidados essenciais, como banho, alimentação, segurança e sono.
O berçário é um espaço educacional onde o bebê aprende a socializar e interagir. Estimulo bebê a brincar desde os primeiros meses, por meio de jogos de exercício: tirar do berço e coloque no chão e incentive-o em cada tentativa dele em manipular objetos, repetir sons e esconder seu rosto atrás da fraldinha.
No tatame, rolar, engatinhar, manipular brinquedos de cores variadas, massinha de modelar, pintar e lambuzar com tinta guache, experiencias táteis e sensoriais.
O primeiro tipo de brincadeira que seu bebê realiza é a de imitação. Ao tentar copiar você, tem de colocar muito em jogo. Apesar disso, é visível a satisfação e o divertimento ao ouvir seu próprio gritinho ou mostrar seu rosto, atrás da fralda.
Por todos estes motivos cremos que a necessidade de ter um pedagogo formado e com habilidades e competências para trabalhar a formação completa destes pequenos seres que mesmo tão pequenos já aprendem conceitos significativos e até mesmo a rotina do ambiente educacional onde estão inseridos.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O reconto de Histórias

O aluno Yuri reconta uma história na sua sala para seus colegas. Ao trabalhar uma história infantil e o seu reconto, as crianças aprimoram e desenvolvem o gosto pela leitura, apreciando as histórias e compreendendo o seu desenrolar, identificando os personagens de cada história, memorizando a sequencia de acontecimentos e assumindo o desafio de contar uma história para seus colegas. Isso gera na criança prazer, segurança e aprendizado.

A apresentação dos livros, a percepção de que os livros trazem histórias, informações e conhecimentos, e que estimulam a imaginação completará o incentivo à leitura, assim sendo o reconto complementa contato com a leitura e os livros promovendo o incentivo a criança a gostar desse momento.


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O brincar na creche

Durante as atividades interacionista e lúdicas, são trabalhados diversos aspectos do desenvolvimento do ser humano: lazer, diversão, descoberta, liberdade, noção de regras, memória, experimentação, autonomia, socialização, identidade, representação e imaginação. Ao mesmo tempo em que é uma ação de todos nós, o brincar é inerente a condição da criança e sua percepção do mundo. 
Enquanto brincam, as crianças sonham e fazem de conta que são príncipes, princesas, grandes cozinheiros, cavaleiros e amazonas, donas de suas próprias casas, motoristas em viagem... entre tantas outras coisas.
Por que temos tanta gana em ensinar?


 A creche vem passando por transformações ao longo dos anos: aprender, socializar, interagir são alguns dos objetivos desta etapa tão importante da infância.
A criança aprende por conta própria letras, números... quando ela estiver pronta e muitas vezes pela fala de um amiguinho durante a brincadeira. Permitir através da brincadeira a interação social é acertar no planejamento.



Quando criança, quem nunca se sentiu em um submarino, uma nave espacial, um castelo ou um forte apache apenas com caixas de papelão? Durante a escola, quem nunca esperou ansiosamente o sinal de intervalo para sair da sala de aula e brincar com os colegas no pátio?
Para quem acredita que o recreio é apenas um hiato no cotidiano escolar, é necessário compreender que o tempo de brincar é tão fundamental quanto o tempo de estudar. E que as crianças se desenvolvem enquanto brincam. 

Fonte: texto estruturado dentro das informações contidas no www.portalaprendiz.com.br

A Autonomia na Educação Infantil: por que a escola é importante na infância?



Quando a criança cresce dependente dos pais, ou seja, quando eles não estimulam sua autonomia e fazem tudo por elas, teremos adultos inseguros e sem iniciativas.
Crianças devem fazer sozinhas o que cabe para a faixa etária delas e assim constroem passo a passo o caminho da autonomia… Incentivar as funções executivas (comer sozinha, trocar-se, organizar-se, atender comandos, etc) é papel da família, pois isso lhes trará segurança, independência e autonomia.
As escolhas na idade infantil devem sempre vir acompanhadas da reflexão de suas consequências. Se isso ficar claro para a criança ela certamente aprenderá que ao fazer escolhas assume com elas suas consequências. Quando damos a uma criança o poder de escolha, estamos incentivando a tomada de decisão. A criança que escolhe, não vai necessariamente, mandar nos pais, pois o poder de decisão não é dela e sim de quem propõe a escolha. Pais conscientes não lhes farão propostas impossíveis. Com isso, constrói-se uma relação saudável ao longo da vida.

 Criança da creche lll (integral) aprendendo a pentear o cabelo

A autonomia precisa ser estimulada, para que não haja o risco dela crescer e se tornar um adulto indeciso, inseguro, sem iniciativa, dependente… Provavelmente aquele que não sairá da casa dos pais, pois não consegue se virar sozinho.
A importância está na conscientização, pois ela aprenderá que para toda ação há uma reação e que se a escolha foi sua terá que conviver com as consequências posteriormente.
Vale lembrar que uma criança nunca está pronta. Ela deve ser sempre acompanhada e monitorada em suas escolhas, pois este é um processo na formação da personalidade… A criança que reflete quando colocada frente a uma situação começa a mostrar sinais de maturidade e aos poucos pode ir correspondendo às tarefas que o adulto lhe concede.
A autonomia pode contribuir para a iniciativa e consequentemente a criança que tem iniciativa busca desenvolver todas as suas habilidades, pois participa mais e se desenvolve melhor. O desenvolvimento motor de uma criança é caracterizado por uma série de marcos, capacidades que ela adquire antes de avançar para outras mais difíceis. “Esses marcos não são realizações isoladas, cada capacidade obtida prepara o bebê para lidar com a seguinte”.
Podemos dizer que a independência está relacionada às habilidades da criança em realizar tarefas e seguir regras. Já a autonomia está relacionada ao desenvolvimento emocional da criança. Uma criança é autônoma quando ela se envolve em atividades a partir da sua vontade e interesse, e não apenas porque está obedecendo a alguma regra. A autonomia é desenvolvida por meio do respeito aos interesses da criança e da relação de confiança que ela estabelece com os pais ou responsáveis do dia a dia.
Para incentivar a autonomia de seus filhos: – converse bastante com eles, mostre a eles as consequências de seus atos, incentive pequenas tarefas: colocar a roupa, arrumar a cama, comer sozinho, guardar os brinquedos, tomar banho, etc; conte histórias onde os personagens demonstrem autonomia em suas ações cotidianas, pois a criança imita modelos; incentive e estimule as funções executivas; incentive a resolver seus próprios conflitos.
A criança deve ser sempre incentivada mesmo que não consiga realizar algo, pois assim buscará o seu melhor… A frustração deve ocorrer, pois proporciona reflexão sobre o que deu errado e como pode melhorar. Esse exercício provoca maturidade e o incentiva a sempre fazer o seu melhor sozinho estimulando a não desistir.
A partir do momento que iniciam o discernimento entre o que podem e o que não podem realizar. Geralmente, a partir dos 3 anos, iInvista em brincadeiras em que a criança precise ter iniciativa… Os pequenos grupos ajudam muito… Jogos de tabuleiro são fortes aliados nesta construção. Brincadeiras como: casinha, escolinha que trabalham com a imaginação da criança também mostram o papel de cada um, ressaltando quem tem liderança, quem tem autonomia, quem tem iniciativa, etc.


 Os bebês da creche ll alimentando-se sozinhos
 
 
O que uma criança de até 3 anos já pode e deve fazer sozinha?

– Guardar os brinquedos: fazer disso uma brincadeira, como colocar uma música para tocar e brincar de guardar tudo antes de ela acabar.
– Cuidar da roupa suja: aos 3 anos, a criança pode separar as próprias roupas das outras, também pode pôr sua roupa suja no cesto.
– Arrumar a mesa: podem tirar o pó e passar um pano na mesa e no chão se você torcer o pano para elas.
Podem caminhar pequenas distâncias com o adulto.
– Aos 3 anos já dá para comer sozinho com um garfo de pontas arredondadas, mas ainda é preciso cortar a comida para ele.
– Utilizar brinquedos que estimulem o ato de encaixar e incentivar o desenho com giz de cera grosso.
– Falar ao telefone, nadar, empilhar cubos, pintar com os dedos, adquirir noção de tempo: hoje, amanhã, depois, cedo, tarde…

O que uma criança de até 4/5 anos já pode e deve fazer sozinha?

Escovar os dentes, limpar o bumbum, tomar banho, trocar de roupa. Compreende cerca de 9 mil palavras e inicia a fase de alfabetização, amarrar os sapatos, andar de bicicleta sem rodinha.
Tem confiança nela mesma e se separa da mãe com mais facilidade, especialmente quando é para brincar na casa de um amiguinho ou dormir na casa da vovó. Isso acontece porque se sente segura mesmo estando longe dos pais. Ela entende as situações, sabe que pode ligar para a mãe quando quiser e que ela voltará para buscá-la.
O que uma criança de até 7 anos já pode e deve fazer sozinha?
Praticar esportes, escolher as próprias roupas, arrumar a cama, aprender a ler e escrever, além de todas as ações acima.
O que uma criança de até 10 anos já pode e deve fazer sozinha?
Aos 10 anos, a motricidade é mais tranquila e a descarga de tensão aparece nos movimentos finos, como enrolar os cabelos, enquanto fazem o dever ou morder a bochecha.
Pode atravessar a rua sozinha, deve fazer o dever de casa sem supervisão, resolver seus próprios conflitos sem a supervisão do adulto, ajudar na arrumação da casa, etc.

NA ESCOLA

Além dos pais, a escola também é considerada uma das grandes fontes para o desenvolvimento da autonomia. Simples tarefas que os professores podem solicitar que as crianças façam têm esse poder de desenvolvimento.
Exemplos:
 * Para ir buscar um livro na biblioteca ou qualquer outro material que será usado na aula
* Para transmitir um recado para outra professora
* Para entregar os materiais aos colegas
* Servir-se no lanche da escola
* Guardar seu material pessoal na sua mochila (agenda, copo, toalha)
* Mostrar aos pais o bilhete na agenda
* Formar pequenos grupos para trabalhos
* Organizar brincadeiras no intervalo
Estas pequenas missões auxiliam(e muito) as crianças a executar tarefas sozinhas e a conquistar independência.
* Como a escola pode ajudar pais e mães a desenvolver mais a autonomia das crianças em casa?

Conscientizar as famílias é o mais importante, pois assim cada uma atribuirá a seu filho o que é possível fazer diariamente sozinho. Essa conscientização pode ocorrer através das dicas da professora ou em um momento aberto para discussão, como a Escola de Pais.
* Orientar os pais a estimular a autonomia das crianças é papel da escola?
A orientação sempre será papel da escola. No entanto, colocar em prática as dicas fornecidas por essa orientação é particular de cada família.

Fonte: Vanessa Guilhermon Rodrigues
Psicopedagoga da Clia Pisicologia, Saúde & Educação;

7 maneiras de evitar a birra


 

 

Entendendo a birra como uma dificuldade de se expressar, você têm mais maneiras para ajudar desde cedo a evitar o que mais tarde pode se transformar em um chilique mais forte. Confira!

 

 

1. Estimule seu filho a colocar os sentimentos para fora
A primeira delas é auxiliar a criança a verbalizar o que ela está sentindo, como aconselha a psicanalista especializada em desenvolvimento infantil Christine Bruder, do berçário Primetime Child Development (SP): “Se a mãe explicar ao bebê que ele está chorando porque está com raiva ou frustrado, ele vai aprender a conhecer seus sentimentos”. E não ache que está falando em vão. Desde bem pequenas, as crianças entendem o que ouvem, nem que seja apenas pela entonação dos pais.
2. Mantenha a calma

O segundo passo é dar alternativas para que a criança se acalme. Aqui vale de tudo: um passeio no parque, fazer carinho no cachorro ou o bom e velho colo, desde que não seja isso que ele está pedindo. O importante é a mãe ajudar o filho a montar um repertório de soluções para manter a calma e não deixar que o nervosismo tome conta.
3. Conversem!

A terceira tática é sempre conversar antes. Se você vai à casa de um amigo ou ao shopping e sabe que seu filho costuma dar show nessas ocasiões, explique tudo para ele antes. Diga o que vão fazer, aonde vão, que ele precisa ficar ao seu lado ou ajudar nas compras, por exemplo. Na primeira vez, pode não funcionar, e aí você deve lembrá-lo do que conversaram. Fazendo desse combinado uma rotina, nas próximas vezes é bem provável que dê certo.
4. Ensine-o a aceitar pequenas frustrações

A quarta dica diz respeito às regras. Uma boa forma de ensiná-las é, de acordo com Christine Bruder, introduzir pequenas frustrações para crianças em torno de 1 ano de idade, como, por exemplo, fazê-la esperar um pouco pela mamadeira, não dar colo sempre que solicitado ou, ainda, fazê-la aprender a esperar terminar uma conversa ao telefone para brincar com os pais. “Frustração faz parte da vida. Se os pais forem introduzindo isso de maneira singela, criam, a longo prazo, uma criança emocionalmente mais forte, que aprende a tolerar, respeitar, a ser mais confiante e mais segura”, explica a psicanalista. Seu filho não vai aprender em uma única vez – você vai precisar conversar, falar e ensinar de novo e de novo – e, claro, mesmo com todas essas técnicas, cada criança tem um tempo para amadurecer.
5. Previna os motivos que podem causar a birra

Sono, fome, cansaço... Todas essas palavras se encaixam no quinto passo. Isso porque esses sintomas normalmente são gatilhos para uma crise de birra. Se o seu filho costuma ficar mais manhoso nessas situações, tente preveni-las. Não marque uma ida ao mercado, banco, manicure ou à casa de uma amiga justamente nos horários em que a criança está acostumada a comer ou dormir. Mas, se não for possível e a birra acabar acontecendo, seja mais paciente e compreensivo, afinal, até nós, adultos, ficamos mal-humorados se estamos com fome ou sono, não é?
6. Antes do ataque, mude o foco

A sexta estratégia é para aquele momento imediatamente anterior ao provável chilique, quando você percebe que o perigo está se aproximando. Se vocês estão na loja de brinquedos e seu filho começa a insistir muito que quer um, por exemplo, a melhor coisa é desviar o foco antes que ele comece a bater o pé. Vale chamar a atenção para algo que esteja acontecendo em outro ambiente, oferecer algum alimento do qual ele goste ou até mesmo recorrer à história preferida dele.
7. Dê limites ao seu filho

A sétima, e talvez mais importante missão dos pais na operação antibirra, é o famoso limite. Como escreve a psicóloga Tânia Zagury em seu livro Limite sem Trauma (Ed. Record), “a criança nasce sem qualquer noção de valores, sem saber o que é certo e errado. São os pais que devem paulatinamente mostrar aos filhos o que se pode ou não fazer em sociedade”. Por isso, especialistas concordam que, quando o seu filho dá um chilique daqueles que todo mundo se sente no direito de julgar, das duas, uma: ou os pais cedem com facilidade aos desejos da criança, ou eles ainda não explicaram claramente que a vida é feita de regras. Claro que é muito mais fácil dizer “sim” do que “não”. É muito melhor você ter o rótulo de pai ou mãe mais legal do mundo do que ser chamado de chato. Até por isso, muitos de nós têm dificuldade de definir até onde o filho pode ir. E quando você não deixa claro desde cedo o que é certo e o que é errado, não dá para exigir que seu filho controle as emoções quando tiver um desejo negado – afinal, dificilmente ele entenderá o porquê da proibição.

 Texto: Revista crescer
Autora: Andressa Basilio e Fernanda Montano
imagens: buscador Google

O que fazer quando seu filho abre aquele berreiro no supermercado – e como evitar que isso aconteça

O escândalo que algumas crianças fazem diante de uma frustração pode acabar com o dia de qualquer um. Perdidos e nervosos com o barulho e a atenção que a criança atrai, muitas vezes em público, os pais não sabem o que fazer. A solução não envolve gritos, puxões de orelha ou palmadas , mas sim firmeza e autoridade, desenvolvidas a médio prazo.
Fonte: Delas - iG @ http://delas.ig.com.br/filhos/educacao/12-dicas-praticas-para-lidar-com-a-birra/n1597588887145.html

terça-feira, 8 de agosto de 2017

O pescador, o rei e a fé


Recebemos a visita de duas professoras da Rede que vieram contar uma história colaborativa.
Este tipo de história faz sucesso entre as crianças pela interação que o contador proporciona com seu público. Desenhos animados como a Dora Aventureira e Daniel Tigre também são nesse estilo. São amados pelo público infantil.



A história em questão era de um pescador que possuía uma grande fé em Deus. Sua fé era tanta que ele vivia cantando-a e o rei vivia incomodado com isso, tanto que propôs um desafio ao pescador: guardar o anel real.
Claro que havia uma artimanha nessa ideia. O rei mandou um mercador para comprar o anel da esposa do pescador. e Se o pescador não retornasse com o anel em 15 dias, perderia a cabeça.
a esposa do pescador vencida pela cobiça do dinheiro, vendeu o anel. Mesmo sabendo que seu marido sofreria as consequências.
O final é eletrizante: os pescador pesca o peixe que havia engolido o anel e na hora da sua refeição o encontra. Devolvendo-o ao rei no prazo estabelecido. 
Provando que a fé move as pessoas.



Todos ouviram e participaram atentamente da história.

Retomada

        
       Após o recesso de 15 dias, a volta às aulas acontece no EMEI Vinicius de Moraes neste dia 31 de julho. Todos muito animados, o EMEI decorado para receber os pequenos que têm a escola como a sua segunda casa. 
     Nosso EMEI, é responsável por grande parte da vida educacional das crianças. É na escola que se aprende a ser um cidadão, a interagir, brincar, aprender e vivenciar experiências.
    É através de um ambiente acolhedor e estimulador, promove o desenvolvimento integral das crianças, e quem conhece o EMEI Vinicius de Moraes sabe que aqui é um espaço de muito compromisso em atender, educar e cuidar.


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